Manifestantes pedem contingenciamento do twitter de Carlos Bolsonaro

“Não é censura, é contingenciamento”. Com essa frase, a manifestante Hercília Madeira, professora de Filologia Românica, explicou o seu desejo de que o governo atue para reduzir as postagens de Carlos Bolsonaro no twitter. “Em vez de cortar na educação, que se reduza a algaravia eletrônica”, concluiu.

O estudante Marcelo Penteado, de 22 anos, aderiu imediatamente. “Não precisa ser professor de Moral e Cívica para perceber que o governo dos Bolsonaro se apoia na alimentação frequente do caos. Isso está afastando os investidores: a Bolsa está caindo a olhos vistos. Está dissipando o apoio político: o Congresso só vota contra o governo. E, por fim, está polarizando ainda mais a sociedade que precisa de emprego, saúde, educação e segurança. Nesse andar da carruagem, Bolsonaro caminha para uma ruptura aguda do modelo democrático tal qual conhecemos. Os tuítes de Carlos Bolsonaro vocalizam essa estratégia como nenhum outro canal”, explicou, didaticamente, diante de um quadro negro.

Em sua defesa, Carlos Bolsonaro alegou: “Quem começa a defender quem qualquer um jamais pensou que o fariam quando qualquer quórum quantifica quimicamente, pode ter certeza absoluta que aí tem muita, mas muita jogada. Mas quem somos nós nesse infinito estrelar, que na atual situação significa apenas ego? Tirem suas conclusões!”