Errata: retratação ao General Heleno

Em respeito às boas práticas humorísticas, admito uma sequência de erros no post “Bolsonaro faz pronunciamento para si mesmo“. O texto desagradou ao General Augusto Heleno, que foi ao twitter para escrever a mensagem acima.

O General tem razão. Venho aqui, portanto, reconhecer uma série de erros neste post.

1) Não tenho provas de que o discurso de Jair Bolsonaro sobre a Amazônia, em cadeia nacional, tenha sido escrito por um adulto.

2) Diversas pessoas, em todo país, relataram que ouviram o discurso do presidente. Há relatos de pessoas que assimilaram o discurso. Não tenho como sustentar, portanto, que o presidente Jair Bolsonaro fez um discurso apenas para o presidente Jair Bolsonaro.

3) As aspas reclamadas pelo General Heleno aparecem no seguinte parágrafo:

O texto, redigido por adultos, foi lido por Jair Bolsonaro. “Ele teve até que colocar óculos. A gente espera que tenha assimilado aquelas palavras que leu”, disse, numa prece, o General Heleno. “Mas ficou bonito o texto, né? Bolsonaro usou expressões como ‘quaisquer’ e fez a crase certinha em ‘àqueles’”, celebrou.

Admito que não faz sentido o General Heleno torcer para Jair Bolsonaro assimilar aquilo que lê. Tampouco cabe ao General celebrar o uso correto de um plural ou de uma crase.

Lamento eventuais transtornos causados pelas aspas.

Aproveito para reconhecer erros em alguns outros posts deste blog.

1) Em “Bolsonaro culpa Marcelo D2 por fumaça na Amazônia“, afirmo que Marcelo D2 desmentiu os boatos dizendo: “Estive queimando aqui no Rio de Janeiro mesmo”. O cantor, na verdade, estava queimando em São Paulo.

2) No post “Boulos invade celular improdutivo“, não é verdade que Guilherme Boulos tenha dito “Ninguém larga o wifi de ninguém”.

3) Por fim, no post “Justiça autoriza Lula a ter um talk show“, o nome “Lula Live” acabou não se confirmando.