Trump troca apoio na OCDE por pirulito

Depois de recomendar a entrada da Argentina e Romênia na OCDE, Donald Trump atualizou hoje as promessas ao governo brasileiro. “Eu me comprometi a apoiar a entrada no Brasil no século 21, mas receio que isso tampouco será possível. O século 21 é incompatível comigo e com meu amigo Bolsonaro”, explicou o presidente americano.

Em troca, Trump prometeu fazer uma nova concessão. “Entre outras coisas, o Brasil acabou com os vistos para turistas americanos, pôs fim à taxa de importação de trigo para até 750 mil toneladas, abriu o mercado brasileiro para nossa carne suína. Não podemos ser ingratos”, continuou. 

Na sequência tirou um pirulito do bolso e prometeu enviá-lo, ainda este ano, ao Brasil. “O envio desta guloseima Chupa Chups, que ainda contém goma de mascar em seu interior, depende de novas concessões brasileiras”, explicou Trump, fazendo biquinho.

Após ser medicado devido a uma crise de hipersalivação, Jair Bolsonaro prometeu anexar, de vez, a Barra da Tijuca a Miami. “A Reforma da Previdência nos permitirá arrecadar recursos para bancar a construção de dois muros: um separando os Estados Unidos dos vizinhos mexicanos, outro me separando dos vizinhos do condomínio Vivendas da Barra”.

Antes de sair, Trump foi questionado sobre o apoio ao ingresso do Brasil na OCDE. Após alguns segundos de silêncio, o presidente americano escarafunchou os bolsos e não encontrou nada. Olhou em volta. Coçou o topete e argumentou: “Isso não depende só de mim. Mas, se o Brasil retirar todas as tarifas de proteção agropecuária, eu prometo seguir o Bolsonaro no Twitter”.

Ávido por demonstrar sua admiração pelo Presidente Americano, pelo Povo Americano e pelas Lojas Americanas, Jair Bolsonaro enviou uma carta perfumada de 25 metros para a Casa Branca. Eduardo Bolsonaro fez uma tatuagem na virilha adaptando o lema de Trump para “Make Ustra Greit Aguen”.

No final da tarde, antes de dormir, Bolsonaro enviou um áudio de WhatsApp perguntando se Trump não queria ficar com Roraima.