Paulo Guedes vai taxar manifestantes

Paulo Guedes apresentou um pacote de medidas para impedir que as manifestações terroristas cheguem ao Brasil.

“Quero mandar um recado para a população brasileira: esse negócio de ocupar as ruas para pedir saneamento básico, educação, direitos trabalhistas, saúde e defesa do meio ambiente não é bom para o país. Essas demandas sociais afastam os investidores”, discursou.

Como primeira medida, Guedes previu uma cota extra no Imposto de Renda para quem for flagrado em manifestações. O presidente Jair Bolsonaro, em consonância, vai aprovar uma operação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) que permite ao Exército invadir manifestações armado com boletos.

Também haverá a criação do ISRRSCG (Imposto Sobre Reclamações na Redes Sociais Contra o Governo). “A pessoa que for ao Twitter reclamar que a vovozinha não teve atendimento no hospital federal vai pagar R$ 38 por postagem. Quem incluir arroba do presidente, seus filhos ou algum ministro será sobretaxado em dólar. Por fim, quem criar hashtag vai perder, imediatamente, o valor integral da aposentadoria”, disse Guedes.

Sempre atento ao epicentro das questões nacionais, Jair Bolsonaro anunciou o patrulhamento preventivo de bares, restaurantes e padarias. “As Forças Armadas vão identificar quem tá tomando seu chope falando mal do governo. Isso pode ser o estopim de uma revolução comunista”, explicou.

Em seguida, o presidente detalhou algumas ações preventivas. “Quem pedir frango à cubana leva logo um pescotapa. Vinhos chilenos serão jogados no ralo e substituídos por vinagre nacional”, bradou. “Quem praguejar contra o governo em bares, padarias e restaurantes terá um acréscimo de 15% na conta. Mesmo que não consuma nada”, completou Guedes.

Depois de taxar desempregados e divulgar sua intenção de pôr fim à isenção de impostos sobre a cesta básica, o ministro da Economia anunciou a taxação de moradores de rua. “Quem pedir esmola vai ter que emitir nota fiscal e separar 40% para o governo”, explicou.

Haverá, ainda, a cobrança de IPTU para bebês que ainda estão na barriga da mãe. “O milagre da vida começa com a compreensão plena de que a meritocracia é melhor que a democracia. Isso, ao longo das gerações, vai impedir que vagabundos insuflem revoluções”, explicou.

Por fim, Guedes revelou que pretende ampliar a isenção fiscal para igrejas evangélicas. “Quem entra ali encontra a paz. Não quer manifestação contra o nosso governo”, disse.