Cresce a campanha pela liberdade de Guga Chacra
O jovem sorocabano José de Aguiar foi internado hoje pela manhã após passar a semana ligado na GloboNews. “O estado requer cuidados. Tudo indica que José teve overdose de Guga Chacra”, explicou o médico Túlio Pessegueira.
Com os cabelos despenteados, José de Aguiar explicou que passou a enxergar Guga Chacra em todo lugar — inclusive no espelho. “Fui tomar café da manhã e vi o rosto de Guga em cima da torrada. Ele explicava que os iranianos, há 11 mil anos, já se alimentavam de pães de cevada ou de trigo. Fiquei com muito medo de mordê-lo”, relembrou, assustado.
Pressionada pela Organização Mundial da Saúde, a GloboNews reduziu a posologia de Guga Chacra na programação. “Nossa equipe já estava à beira do burnout. Os câmeras vinham trabalhar com o cabelo despenteado. Os editores começaram a falar línguas extintas do Oriente Médio”, revelou Gerson Camarotti, que está em casa, ocioso, desde o início do ano.
“Até mesmo Jair Bolsonaro, depois de assistir à live de Donald Trump, esqueceu de desligar a GloboNews e ouviu a voz marcante de Guga”, reportou Andréia Sadi, que está em casa, ociosa, desde o início do ano.
Coube ao próprio Guga Chacra a tarefa de noticiar e comentar a campanha que tomou conta do país pela liberdade de Guga Chacra. “Vou dizer que estou de acordo daqui a pouco no Jornal das Dez”, antecipou o incansável repórter pelo Twitter.
Ciente de seus deveres trabalhistas, a GloboNews enviou um comunicado, que foi lido ao vivo por Guga Chacra, em que admite ter clonado Guga Chacra. “Desde a virada do século, notamos que Guga Chacra é o único brasileiro capaz de traduzir as nuances do Oriente Médio com garbo, carisma e clareza. Para evitar a estafa do nosso insubstituível colaborador, decidimos criar Gugas Chacras em cativeiro. Hoje temos sete Gugas trabalhando num sistema de escalas, com pausas para as refeições, para atualizar os assinantes da GloboNews, os ouvintes da CBN, os leitores do Globo”, explicou Guga Chacra.
O sistema de clones já havia sido testado com Marcos Uchôa na década de 1990. Isso abria a possibilidade de o correspondente aparecer ao vivo na Etiópia e, também ao vivo, no Canadá na mesma edição do Jornal Nacional. A informação é de Guga Chacra.
A GloboNews informou que, até 2022, pretende chegar a 22 Gugas para fazer uma cobertura completa da Copa do Qatar.