Cresce no Brasil o polianismo, o jornalismo que vê o lado bom de tudo
A informação que recebi AGORA é MUITO BOA: Assustadora, mas é boa. Ainda preciso verificar os detalhes, o resumo é este: estão abertas as inscrições do 1ª Curso Patriota de Polianismo, mas a imprensa comunista fica bombardeando notícias ruins para tentar abafar o evento.
O polianismo, também chamado de síndrome de Poliana —o nome deriva do livro homônimo—, se propõe a cobrir o governo sob a ótica do jogo do contente, incentivando as pessoas a vivenciar o lado positivo das coisas. Por exemplo: no livro, Poliana pede bonecas de presente. Para a sua surpresa, recebe muletas. Já tendo interiorizado o jogo do contente, a menina fica feliz ao ver o lado positivo daquilo: ela não precisava de muletas.
O 1ª Curso Patriota de Polianismo trará alguns exemplos práticos, como o Placar da Vida, criado pela Secom, para divulgar os números do coronavírus. Mostrará também como o jogo do contente foi aplicado ao conceito de PIB privado, além de propor alguns procedimentos polianistas.
Ao comentar a falta de datas precisas no plano de vacinação, pode-se dizer que o “Dia D é o dia. Não é antes do dia nem depois do dia. Antes do dia é uma antecipação que pode ser prejudicial. Depois do dia é tardia. Vai ser no dia”.
No dia em que o presidente for intervir na Petrobras e o valor de mercado da empresa despencar, a maneira
correta de cobrir o assunto seria: “Hoje é o momento para comprar ações da Petrobras”.
Quando o PIB apresentar queda histórica e o Brasil sair da lista das dez maiores economias do mundo, a manchete correta seria: “Bolsonaro diz que economia do Brasil foi uma das que menos caiu”.
Outra maneira de aplicar o jogo do contente é desviar o assunto quando o noticiário é inquestionavelmente ruim. No dia em que o Brasil bater o recorde de vidas perdidas para o coronavírus, um blog destacaria: “Nicolás Maduro lembra aos venezuelanos que o que está ruim sempre pode piorar”.
A técnica da relativização também surte efeito. Ao noticiar o início da Segunda Guerra Mundial, por exemplo, alguém poderia ter escrito: “Alemanha invade a Polônia, mas a situação na Europa já não estava muito boa”. Alguns exemplos práticos de como isso pode ser feito no Brasil: “Pandemia piorou situação, mas sempre faltou leito de UTI”. Ou: “Falta
de leitos em UTIs é uma realidade nova em nosso país?”.