WhatsApp impresso é a solução mais eficiente contra as fraudes eleitorais
Jair Bolsonaro voltou a dizer que tem provas de que as eleições foram fraudadas e que em 2018 ele teria vencido no primeiro turno. Por algum motivo, ele nunca mostra as provas.
Como o presidente oculta as evidências, podemos chegar a duas conclusões:
1) Bolsonaro descobriu como fraudar as urnas eletrônicas e não quer contar o truque para ninguém;
2) Bolsonaro está mentindo.
Mas atenção, leitores, trago uma revelação de extrema importância que vai contribuir de forma crucial para a lisura do pleito eleitoral de 2022: eu tenho provas de que as eleições de 2018 foram fraudadas.
E vocês, leitores, também têm.
Basta olhar o histórico do WhatsApp de cada um de vocês.
Numa pesquisa rápida, as tais provas certamente virão a lume: a mamadeira de piroca; o kit gay; o anúncio de que Fernando Haddad criou um projeto de lei legalizando a pedofilia; a tese de que Haddad defende o incesto em seus livros; a montagem tosca que infiltrou Adélio Bispo de Oliveira numa manifestação pró-Lula; a foto de Beatriz Segall, atriz que então já tinha morrido com os dizeres: “Esta senhora foi agredida por petistas nas ruas”.
Além de uma verdadeira videoteca de filmetes bem editados, com trilhas eloquentes, sempre a distorcer informações para criar falácias como “pessoas ligadas aos direitos humanos defendem bandidos” ou fantasiar uma ameaça comunista.
Todo mundo viu essas mentiras. As instituições nada fizeram. Tampouco os autores foram punidos nem sequer foram identificados. Resultado: nos últimos anos, consolidou-se a organização de um amplo sistema de criação e propagação de mentiras com fins eleitorais.
Por isso, proponho uma solução imbatível: o WhatsApp impresso.
É urgente que o Congresso vote um projeto de lei que obrigue todos os celulares a virem com uma impressora acoplada. Dessa forma, todas as mensagens enviadas pelo WhatsApp (e pelo Telegram) serão impressas. As mensagens, eternizadas em papel, identificarão os autores da fraude eleitoral e gerarão provas contra eles.
Um processo ao alcance de todos, que vai gerar a transparência necessária para que as instituições possam, enfim, punir os fraudadores.
É um procedimento mais simples e eficiente do que o voto impresso. E infinitamente mais factível do que ficar à espera de que Bolsonaro mostre suas provas.