Servidores federais denunciaram hoje a existência de um calendário de corrupção para aplicação de propina da Covaxin. De acordo com o cronograma, a primeira dose será depositada em cheque. A segunda será distribuída em 48 parcelas de R$ 2.000. “Não dói nada”, garantiu uma fonte que pediu para permanecer anônima.

Calendário de corrupção Covaxin:

Dias 1º e 2 de julho: coronéis a partir de 60 anos.

Dias 5, 6 e 7 de julho: parlamentares a partir de 15%.

Dia 8 de julho: servidores públicos envolvidos em comorbidades fiscais.

Dia 9 de julho: rachadinha com funcionários de gabinetes portadores de até 17 fios de cabelo.

A partir de 12 de julho: deputados, senadores e figuras públicas proeminentes que comprovarem estar em dia com o alinhamento ideológico, mediante apresentação da carteira de vacinação.

O mascote da campanha de corrupção com propina Covaxin será, mais uma vez, o conhecido Zé Boquinha.

Em paralelo, parlamentares do centrão costuram a compra dos seguintes imunizantes para vacinar todos os investigados:

Pizzaizer: é o imunizante mais eficiente. Seu princípio ativo à base de pizza funciona como um desestabilizador no coração de qualquer investigação.

Fuzarcacênica: joga anticorpos no ventilador com o intuito de provocar o aparecimento de sintomas estupefacientes em todos os agentes envolvidos, desviando assim o foco do contágio principal. Dores de cabeça, náusea e vômitos de impropérios são os efeitos colaterais mais comuns.

Choronavac: atua na formação de um discurso vitimizador que tem eficiência de 59%. Pode ocasionar lágrimas de crocodilo.

Sputkilpariu: causa debandada, desespero, confusão. Sua eficiência ainda não foi comprovada na fase 171. Pode, portanto, provocar efeitos inesperados. O mais conhecido é o impeachment.

No final da tarde, o governo apresentou sua estratégia, que inclui o tratamento precoce contra a corrupção. “Todo mundo sabe que a melhor maneira de combater a corrupção é não investigar ninguém.”